sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ser Poeta (Perdidamente) - Florbela Espanca



Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

As imagens que me inspiram II ( nova página)



Inspirada nas imagens que partilho encontro-me a escrever o meu próximo romance. Mais um processo de puro êxtase, de tormento, de alegrias, de lágrimas, de avanços e recuos, de monólogos com as personagens que rodopiam no espaço e no tempo que separa a realidade da ficção. Escrevo ao sabor da imaginação que me rouba o sono e a quietude. Numa reclusão em que as noites parecem demasiado curtas e em que os dedos, por vezes já dormentes, não conseguem digitar no teclado todas as ideias que brotam como nascentes, e as manhãs, essas, nascem trazendo a frustração de que o tempo não chega para deixar gravado no PC toda a vida criada. Durante este processo a solidão não me ataca. É como se que toda a trama estivesse nestas imagens à espera de ser tecida e contada. A miúde a voz narrativa sussurra-me ao ouvido que vidas criar… a partir desse momento todo o enredo começa a existir num mundo paralelo. Talvez numa 5ª dimensão de Alfred Hitchcock.
Esta partilha não é desinteressada. Muito pelo contrário. Com ela pretendo aguçar o apetite que será ferozmente saciado quando o romance for publicado.  
 
 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sempre, para Sempre - Donna Maria


O AMOR,

Como renegar o sentimento que inspira a religião, a devoção, a fé, o poeta, o romancista, o
músico, o pintor, o escultor, o artesão, o cozinheiro… a mãe, o pai e o filho?
Que com mestria de palavras, sons, traços, cores, movimentos, rituais, crenças,
aromas, cheiros, gestos, paladares …  alimenta
a esperança de alcançar a FELICIDADE e dá sentido à palavra SAUDADE.  

O AMOR é o princípio e o fim da existência.
Pôr um filho no mundo…
Oferecer o coração …
Enterrar um ente querido...
São atos simples de AMOR.
 
(Lúcia Papafina)

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Crónica I - “Dia dos namorados, sim ou não?”

Na página Crónicas de uma romântica assumida (mas só aos 40 e poucos)  serão publicadas com alguma frequência crónicas sobre os mais variadíssimos temas tendo sempre como cordão umbilical a sua ligação ao mega tema AMOR.
Surgirão textos mais ousados, outros mais reflexivos outros ainda mais fervorosos… no entanto sempre entrelaçados à realidade que me rodeia, que observo, que pulsa ou que se esconde por detrás de preconceitos que muitas vezes nos afasta dos prazeres da paixão.
Espero que se deleite com as crónicas, certo que cada uma delas é para mim um gesto de AMOR embebido na minha paixão pela escrita.
 
 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Vem aí o Dia dos Namorados


 


É Você
É você

Só você

Que na vida vai comigo agora

Nós dois na floresta e no salão

Nada mais

Deita no meu peito e me devora

Na vida só resta seguir

Um risco, um passo, um gesto rio afora
 

 
É você

Só você

Que invadiu o centro do espelho

Nós dois na biblioteca e no saguão

Ninguém mais

Deita no meu leito e se demora

Na vida só resta seguir

Um risco, um passo, um gesto rio afora

Na vida só resta seguir

Um ritmo, um pacto e o resto rio afora
 










segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Toada de Portalegre - José Régio





O AMOR.

Um tema inesgotável e intemporal que nos preenche a acalenta o coração. Que nos deleita  e nos faz chorar. Que nos faz partir ou ficar. Que nos faz lutar em vez de baixar os braços.


… que nos faz enaltecer a TERRA que amamos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

As paisagens que me inspiram I (nova página)

... e  porque as paisagens são uma fonte de inspiração e de paixão quero partilhar os vários “cenários” que são uma das riquezas dos meus romances. São cenários alentejanos ricos em cores, aromas, paladares e texturas que me incitam constantemente (por vezes até de forma quase doentia) a desempenhar o papel de “construtora de vidas”.
(gostaria muito de receber também as paisagens alentejanas que te apaixonam.)