Foto: Augusto Fernandes
Uma vez mais afirmo e confirmo
que a escrita tem este não sei quê de mágico que consegue ser o elo de ligação
entre pessoas dos mais variadíssimos quadrantes que, tudo indicaria que nada poderiam
ter em comum, até então, muito menos, envolverem-se num projeto em que o elo de
ligação fosse exatamente o gosto pela escrita – leitura. Pessoas cujos caminhos
nunca se haviam cruzado e, aqueles que por acaso já se conheciam, os seus
caminhos apenas seguiam direções paralelas.
Poderá estar a pensar neste
preciso momento “mas onde a Lúcia quer chegar desta vez com mais uma das suas
reflexivas crónicas?”.
Estando aqui sentada, no aconchego
silencioso da minha residência de família, entretida a preparar a próxima
apresentação do meu romance “O Monte das Tílias”, dou por mim a pensar o que
uma professora/escritora, uma professora/bibliotecária, uma professora/cantora,
um professor/músico/maestro, um engenheiro civil/fotógrafo, uma jovem
aluna/aprendiz de música, um engenheiro civil/fotógrafo/artesão, duas atrizes e
um rancho folclórico poderão ter em comum para terem embarcado num projeto cuja
singela motivação é a de levar até à capital uma mostra das memórias, tradições
/ inovações do nosso tão querido Alentejo? Tudo a propósito da apresentação de
um livro!
A minha autoestima avoluma-se por
concluir que o ponto de ignição deste projeto é a escrita. A alma, essa, acalenta-se
ainda mais por concluir que é a minha escrita que une todas estas pessoas que
no dia 13 de fevereiro serão, na Casa do Alentejo, meus parceiros neste
projeto. E por detrás de todos estes cidadãos comuns, familiares e amigos
(minha base) sabe-se lá como e porquê, consegui enredar na minha escrita entidades
como o Turismo do Alentejo e Ribatejo e a Câmara Municipal de Portalegre.
Pelos vistos a União faz mesmo a
Força e Querer é mesmo Poder!
Dia 13 de fevereiro Lisboa
espera-nos!
E nós esperamos por si! “Que
venha mais um!”
Lúcia Gonçalves / janeiro de 2015
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